"Amor igual ao seu, amor que eu nunca vi igual"
Ser mãe é o privilégio mais grandioso que Deus poderia dar a uma mulher. Não há melhor maneira de se desenvolver o sublime sentimento de amar do que através da maternidade. Indescritível a sensação da dor do nascimento, mas maravilhosa a emoção de ter uma vida no colo. E é fato que a partir de então, ter todos os valores e objetivos são modificados, em função daquela vida. Por mais difícil que seja a tarefa de proteger e educar, existe uma força interior que surge da alma, força essa capaz de fazer com que se abra mão de desejos e metas de sua vida pela vida a que se comprometeu e se responsabilizou. Os filhos são o melhor e mais aproximado sentimento de amor (a que se refere o Mestre Maior) que transformam e aperfeiçoam a mulher. Um amor supremo, que não pede nada em troca, tarefa de amar incondicionalmente, que busca aliviar a dor do filho mesmo que esteja em frangalhos, que deixar de cuidar de si para cuidar do outro, tolerando as falhas e apoiando-os nos seus objetivos. Nada melhor do que a tarefa de exercitar o perdão das faltas humanas, porque mãe é capaz de perdoar o filho tantas quantas forem as falhas cometidas e mesmo sabendo que o filho foi infrator, ainda assim admitindo o erro, não o abandona e lhe dá uma outra oportunidade de acerto. Diante da dificuldade material, não a cansaço a faça sessar para que o objetivo maior ver sua prole realizada, cuidada e feliz. O sorriso de um filho é melhor que qualquer remédio para tirar a dor de uma mãe.
O que vem a mente é a luta incessante por uma causa da qual se quer sempre justiça, amor e paz. Acredito que a maternidade tem efeito fantástico para o aperfeiçoamento moral da mulher que sem o privilégio de ser mãe.
Bom será quando esse sentimento seja desprovido de orgulho e egoísmo.Bom será o dia que este sentimento se estenda àqueles que não são filhos, mas são irmãos. Bom será quando o aprendizado através do amor nos faça seres humanos melhores.
